Tire suas dúvidas sobre TDL

Reunimos aqui algumas das dúvidas mais comuns sobre o TDL.

Você pode acessá-las diretamente nessa página, ou baixar o e-book no link abaixo:

TDL significa Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem. Crianças com TDL têm dificuldade para se comunicar e se expressar com clareza, muitas vezes também têm problemas para entender o que as pessoas dizem, independente do idioma utilizado.

 

Estas dificuldades não são causadas por  nenhum outro quadro (ex. Síndromes, autismo, surdez, etc) e são consideradas persistentes. Isso significa que a criança com TDL pode superar várias destas alterações de linguagem com o apoio fonoaudiológico, escolar e familiar, mas provavelmente continuará apresentando dificuldades para se comunicar quando as demandas forem maiores ou para aprender novos conteúdos espontaneamente.

  • Não há uma causa única e conhecida do TDL, mas o quadro pode ter relação com aspectos genéticos e embrionários.
  • O TDL não é causado por dificuldades emocionais ou exposição limitada à linguagem.
  • Crianças com TDL também podem apresentar outras dificuldades, como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ou dificuldade de leitura e escrita.
  • O TDL não é causado por condições médicas, como perda auditiva, autismo, síndromes ou lesões cerebrais. No entanto, crianças e jovens com essas dificuldades também podem apresentar transtorno de linguagem.

Para crianças que estão começando a se comunicar verbalmente

  • A criança pode não falar muito e achar difícil se expressar verbalmente;
  • Ela pode ter dificuldade para encontrar palavras ou usar vocabulário simples.
  • A linguagem da criança pode parecer imatura para a idade;
  • Ela pode não entender ou lembrar o que foi dito.

Lembre-se: O TDL se mostra de maneira diferente em cada criança e as dificuldades de linguagem às vezes não são tão evidentes, mas podem estar por trás de problemas comportamentais, como ansiedade ou mau comportamento nas aulas.

O diagnóstico de TDL é feito por um fonoaudiólogo, mas em muitos casos se faz necessária e atuação de uma equipe multidisciplinar para fechar o diagnóstico.

  • O TDL é uma condição de longo prazo que pode ter um grande impacto no aprendizado escolar e no futuro de uma criança;
  • Crianças com TDL correm o risco de ter dificuldades de leitura e escrita quando atingem a idade escolar;
  • Às vezes, o TDL pode afetar as habilidades de interação social das crianças e sua capacidade de fazer e manter amigos, pois elas não se sentem tão confiantes para se comunicar com outros;
  • As crianças com TDL geralmente aprendem e entendem melhor por métodos visuais e/ou concretos, em vez de métodos verbais.

   O TDL era anteriormente conhecido como Distúrbio Específico da Linguagem (DEL). Em 2016 houve uma decisão consensual para trocar o termo DEL por TDL e mudar ligeiramente o critério de diagnóstico. Por exemplo, todas as crianças que tinham o diagnóstico de DEL, recebem hoje o diagnóstico de TDL; mas nem todas as crianças que são diagnosticadas com TDL poderiam receber o diagnóstico de DEL, como é o caso de crianças com limitações, tanto no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo (habilidades conceituais, sociais e práticas).

Atraso de Fala não é um diagnóstico, mas sim uma manifestação. Se a criança está demorando para aprender a falar, ela tem um atraso de fala. Muitas crianças com atraso de fala acabam superando suas dificuldades quando entram na escola e recuperam o curso normal do desenvolvimento. No entanto, algumas crianças apresentam dificuldades persistentes para aprender linguagem, e é este grupo de crianças que recebe o diagnóstico de TDL.

O grande problema é que nos primeiros anos de vida não é fácil diferenciar as crianças que vão recuperar naturalmente o atraso da linguagem daquelas que receberão o diagnóstico de TDL, de forma que a intervenção precoce ainda é o procedimento mais indicado.

O Transtorno da Linguagem (TL) é um termo “guarda-chuva” usado para se referir a crianças que têm dificuldades persistentes de linguagem que impactam no dia-a-dia da comunicação. Ou seja, é um termo utilizado para demonstrar que as dificuldades de linguagem não vão se resolver “sozinhas”. Porém, este diagnóstico pode ser ainda mais especificado:

  • Quando estas dificuldades persistentes de linguagem ocorrem em uma criança que tem uma condição biomédica conhecida (p.ex. deficiência intelectual, transtorno do espectro do autismo, deficiência auditiva ou alterações neurológicas), dizemos que ela tem um Transtorno de Linguagem associado a esta condição biomédica.
  • Quando não existe alguma condição biomédica associada às dificuldades de linguagem, ou seja, não há uma causa médica que possa explicar seus sintomas, usamos o termo Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem.
  • Busque a atenção do seu filho(a) – diga o nome dele antes de fazer perguntas ou dar instruções, para que eles saibam quando ouvir;
  • Garanta que seu filho(a) possa ver seu rosto para apoiar sua atenção e compreensão;
  • Use linguagem simples e repita, se necessário. Isso possibilita a criança ouvir, ver e usar palavras, aprendendo com mais facilidade.
  • Fale com calma e devagar para ajudar seu filho(a) a processar as palavras em seu ritmo;
  • Dê ao seu filho(a) mais tempo para responder e processar informações;
  • Use pistas visuais – figuras, objetos, ações e gestos podem ajudar a criança a lembrar e compreender informações e adquirir novos conceitos;
  • Crianças com TDL podem se beneficiar do uso de gestos e expressões faciais. Incentive seu filho(a) a se comunicar com você e com outros usando também suas expressões faciais e corporais;
  • Verifique se ele entendeu as instruções ou novas informações. Por exemplo, pergunte “Você entendeu o que eu falei?” ou explique novamente usando outras palavras para garantir a compreensão. 
  • Garanta que seu aluno(a) esteja sentando na frente da classe, de forma que possa ver seu rosto. Isso ajudará na sua atenção e compreensão;
  • Busque a atenção do seu aluno(a) – diga o nome e se aproxime dele antes de fazer perguntas ou dar instruções, para que ele saiba quando ouvir;
  • Use linguagem simples e repita, se necessário. Isso possibilita à criança ouvir, ver e usar palavras, aprendendo com mais facilidade;
  • Fale com calma e devagar para ajudar seu aluno(a) a entender as instruções a aprender conceitos;
  • Verifique se ele entendeu instruções ou novas informações. Eles podem ter vergonha de pedir ajuda. Forneça exemplos e explique novamente usando outras palavras, se ficar na dúvida se compreendeu adequadamente;
  • Dê ao seu aluno(a) mais tempo para responder e processar informações e ofereça formas alternativas para ele demonstrar seu conhecimento. Tudo que depender dele expressar verbalmente ou por escrito será mais difícil;
  • Use pistas visuais: figuras, objetos, ações e gestos podem ajudar a criança a lembrar e compreender informações e adquirir novos conceitos. Sempre que possível, faça demonstrações das atividades ao mesmo tempo que fornece instruções verbais e explicações.

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